Este romance, à primeira vista, é um livro infantil, mas é um livro indicado urgentíssimo para "nós adultos”, o qual nos leva a grandes reflexões.
Publicado pela primeira vez em 1943 em Nova York , Estados Unidos e, no ano seguinte na França, é o livro francês mais vendido no mundo — cerca de 80 milhões de exemplares — É também a terceira obra literária mais traduzida no mundo, tendo sido publicada em 160 línguas ou dialetos, incluindo o aranês, o amazigh e o xhosa, uma das 11 línguas oficiais da África do Sul.
A versão brasileira, traduzida por Dom Marcos Barbosa, chegou à livrarias em 1952, e desde então tem vendido mais de 4 milhões de exemplares.
Em Portugal, “O Principezinho” integra o conjunto de obras sugeridas para leitura integral, na disciplina de Língua Portuguesa, no 3º Ciclo do Ensino Básico.
No Japão existe um museu para o personagem principal do livro, um jovem sonhador de cabelos louros e cachecol vermelho.
Le Petit Prince, The Little Prince, El Principito, Der Kleine Prinz - em qualquer uma das 160 línguas em que é publicado, causa encanto.
Esta é a estória de um príncipe que vivia em um pequeno planeta, narrada por um piloto cujo avião cai no deserto de Saara, onde ele encontra um pedacinho de gente inteiramente extraordinário — O Príncipe.
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Enquanto o piloto se empenhava em consertar seu avião, ouve uma pequena voz lhe pedindo para desenhar uma ovelha, e acaba descobrindo que o pequeno príncipe veio de um planeta tão pequeno que ele podia observar o pôr do sol a qualquer momento que quisesse, tendo apenas que se virar.
A razão pela qual o príncipe queria a ovelha era porque as ovelhas comem pequenas plantas. Ele queria que a ovelha comesse os baobás que eram um grande problema em seu planeta. O narrador diz que os baobás são árvores grandes, mas o príncipe explica que elas, a princípio, são pequenas.
Contudo, o príncipe ficou preocupado, porque ovelhas também comem flores, e o príncipe tinha uma flor muito especial em seu planeta, uma que ele muito amava. A flor, apesar de bela e cheirosa, era boba e exigente.
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Mesmo que ingenuamente não tivesse medo de tigres, crendo que seus espinhos a protegeriam, ela exigia que o príncipe construísse uma tela para protegê-la do calor. Ela lhe disse para colocá-la debaixo de uma esfera de vidro à noite para protegê-la do frio.
.Apesar de o príncipe amá-la, ele se cansou de ouvir suas palavras e suas exigências, por isso ele deixou o planeta. Antes de chegar à terra, o príncipe visitou muitos planetas.
Um rei vivia no primeiro planeta que ele visitou. O rei ficou feliz em ter um súdito e, não só exigiu obediência, como também tentou fazer com que o príncipe ficasse, mas o príncipe partiu, pensando em como as pessoas adultas são estranhas.
Um homem presunçoso ocupava o segundo planeta. Este homem presunçoso queria que o príncipe o aplaudisse e o saudasse. O príncipe se cansou disso, e quando partiu, estava mais convencido do que nunca de que os adultos eram muito estranhos.
Um bêbado ocupava o terceiro planeta. O príncipe perguntou por que bebia, ao que o bêbado simplesmente respondeu que bebia para "se esquecer da vergonha que sentia por beber".
O quarto planeta era ocupado por um homem de negócios que não fazia outra coisa senão contar estrelas, dizendo que eram todas dele. O príncipe pensou que esse homem era tão estranho quanto os outros.
O quinto planeta era o menor, e era ocupado apenas por um acendedor de lampiões, cujo trabalho era acender a lâmpada solitária da rua. Contudo, o acendedor estava exausto, dizendo que seu trabalho já tinha sido muito melhor.
Ele acendia a luz da rua à noite e a apagava pela manhã, dando-lhe o resto do dia para descansar, e ele podia dormir à noite. Porém o planeta começou a girar mais e mais rápido, o dia durava apenas um minuto, e por isso ele tinha que constantemente acender e apagar a lâmpada. O príncipe sentiu muito ter que deixar este planeta, pois os dias curtos significavam que ele tinha muitos pôr do sol.
O sexto planeta era maior e ocupado por um geógrafo. Mas ele era incapaz de contar ao pequeno príncipe qualquer coisa sobre o seu planeta, porque não era um explorador. Ao invés disso, ele pediu ao príncipe que lhe falasse sobre o seu país. O príncipe disse que ele não era muito interessante, porque era pequeno. O geógrafo aconselhou o pequeno príncipe a visitar a terra.
Quando o príncipe visitou a terra, ele não viu ninguém a princípio. Ele continuou andando e por acaso encontrou um jardim de rosas. Ele ficou muito triste ao perceber que sua flor, que ele achava ser completamente única, era apenas uma rosa comum como aquelas no jardim.
Então ele encontrou a raposa. Ele pediu à raposa para brincar com ele, mas a raposa disse que não podia, pois a raposa não era mansa, o que o príncipe não entendeu. A raposa explicou o que ela queria dizer, e disse ao príncipe que se ele quisesse um amigo, teria que cativá-lo. Então eles criariam um vínculo, e seriam únicos um para o outro.
O príncipe percebeu que sua rosa o tinha cativado. Ele voltou todos os dias para ver a raposa, sentando mais perto cada dia, até que a raposa foi cativada e eles ficaram amigos. Quando o príncipe foi embora, a raposa lhe disse que ele era responsável por sua rosa, porque ele a tinha cativado.
O príncipe descobriu que ele precisava voltar para casa para cuidar de sua rosa. O narrador ficou muito triste, mas o príncipe disse que eles sempre seriam amigos e que toda vez que o narrador olhasse para as estrelas, ele pensaria no príncipe.
Em suas viagens, o príncipe aprendeu o que significa amar alguém. Ele descobre o tanto quanto sua rosa é importante para ele, mesmo que às vezes ela seja difícil. O príncipe sai de toda essa experiência acreditando que vale a pena amar alguém, mesmo que isto algumas vezes traga tristeza.
Saint-Exupéry nos oferece uma história de paz, escrita em tempos de guerra. Um relato das fantasias e sonhos de uma criança, como tantas outras, que questionam com pureza e ingenuidade as coisas mais simples da vida e faz com retornemos à infância e relembremos coisas simples, imperceptíveis, mas importantes, que deixamos de lado quando crescemos.
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O Pequeno Príncipe nos mostra uma profunda mudança de valores; que nos ensina como muitas vezes nos equivocamos na avaliação das coisas e pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. É um livro infantil escrito para adultos o qual nos leva a grandes reflexões. Um livro para ser lido e relido!
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1 comentários:
ErickFerrati
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